Tendo por base os conhecimentos atuais, a Terra é o único planeta que reúne todas as condições necessárias para a existência de vida. A existência e a manutenção da grande diversidade de seres vivos é consequência das condições excepcionais existentes na Terra, principalmente:
Distância “ideal” ao Sol: a Terra dista do Sol cerca de 150 milhões de quilómetros (o que corresponde a uma unidade astronómica - UA), não estando demasiado perto (como Mercúrio), nem demasiado longe (como Neptuno).
Isto faz com que a Terra tenha uma temperatura média moderada e adequada para a existência de vida - 22ºC em média.
Existência de água nos 3 estados físicos (destacando-se a água no estado líquido): a vida “nasceu” na água e entra na composição de todos os seres vivos (as nossas células só trabalham na presença de água). “Sem água a vida não existia”.
Existência de atmosfera rica em oxigénio e dióxido de carbono, devido à fotossíntese que as plantas realizam: o dióxido de carbono é uma das substâncias mais importantes para a vida pois é utilizado pelas plantas verdes na realização da fotossíntese, com a consequente libertação de oxigénio necessário à sua respiração e de todos os outros seres vivos.
Existência de camada de ozono: esta camada protetora que filtra os raios ultravioletas do sol evita que não atinjam a Terra na sua totalidade, o que seria mortal para os seres vivos. Apesar de falar muito no “buraco” da camada de ozono, na verdade, não tem nenhum buraco porque se existisse o mais ínfimo buraquinho, não haveria condições de vida na Terra. O que acontece é que nalguns locais a camada está mais fina.
Existência de substâncias químicas: estas substâncias têm propriedades que permitem a reprodução, a evolução e a ambientação das várias espécies aos vários habitats. Exemplos: proteínas, glícidos, lípidos, sais minerais, água, dióxido de carbono, etc…
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