domingo, 10 de março de 2013

Tipos de erupções

A violência das erupções depende de vários factores (temperatura, viscosidade e quantidade de gases existentes na lava) e determina o tipo de vulcanismo associado. Observem a seguinte tabela-resumo:
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Tipos de materiais vulcânicos

Na apresentação seguinte podem consultar o resumo da matéria sobre os vários tipos de materiais expelidos pelos vulcões.

Partes constituintes de um vulcão

Apresento-vos agora uma ilustração com as partes constituintes de um vulcão:
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Como se formam os vulcões?

A crosta terrestre e a parte sólida do manto formam a Litosfera (uma camada de rochas sólidas de 100 a 150 Km de espessura). Essa parte superior rígida da Terra está fragmentada em placas gigantescas (placas tectónicas) que se deslocam sob a influência de movimentos do manto (composto em parte por magma pastoso, a altas temperaturas e com grandes quantidades de gás).

Fonte: minhalogia.blogspot.com
Quando se dão esses movimentos, é libertada uma grande quantidade de energia que pode levar à fratura de rochas da litosfera mais próximas da Astenosfera. Nessa altura, o magma sobe, derretendo algumas rochas e formando um reservatório de magma (câmara magmática).
 
O princípio de uma erupção vulcânica assemelha-se ao fenómeno que se produz quando agitamos uma bebida gasosa antes de a abrirmos.
 
Num determinado momento, o magma contido no reservatório magmático atinge uma tal pressão que é obrigado a escapar-se para a superfície da Terra, subindo todas as fissuras e trepando pela chaminé principal antes de saltar para o ar, através da cratera. Esse aumento de pressão deve-se, muitas vezes, a uma atividade sísmica.
 
Durante esse percurso, o magma perde temperatura e gás, tornando-se lava. Podemos, assim, fazer a seguinte distinção:
  • Magmas – Vêm do manto terrestre e são rochas a temperaturas muito elevadas, total ou parcialmente fundidas. A sua composição química é variável mas podem considerar-se como misturas silicatadas. Contêm grandes quantidades de gás e apresentam mobilidade, apesar de existirem magnas com diferentes viscosidades;
  • Lava – É a designação dada ao magma a partir do momento em que este é projetado para a atmosfera e se espalha no solo. É líquida e tem menor temperatura e menos gases que o magma de origem. 
Fonte: http://www.futurity.org
Resumindo:
  • Apesar de um vulcão ter a sua origem na Litosfera, a matéria que expele provem da Astenosfera;
  • As atividades vulcânicas e sísmicas estão muitas vezes interligadas entre si: antes dos vulcões entrarem em atividade é frequente ocorrerem sismos, subida da temperatura da superfície da Terra e emissão de gases.

Vulcões noutros planetas

Sabias que o vulcanismo não é específico da Terra? As sondas espaciais já permitiram descobrir numerosos vulcões noutros planetas do sistema solar. É verdade! 

Vénus:
Em 1990, devido à missão Magalhães, descobriu-se que 85% da superfície de Vénus é vulcânica e observaram-se gigantescas torrentes de lava com mais de 1 Km de espessura e 100 Km de largura. Observaram-se igualmente milhões de vulcões, alguns dos quais com mais de 100 Km de diâmetro.

O Monte Maat é o maior de todos: é quase tão grande como o Evereste com os seus 8 Km de altitude e tem 400 Km de diâmetro.
Fonte: http://www.spakka.info
Marte:
As sondas Viking estudaram Marte entre 1976 e 1980 e determinaram que quase metade da sua superfície está coberta de campos de lava. Assinalaram ainda a existência de fantásticos vulcões, entre eles o Monte Olimpo que é considerado o maior vulcão dos sistema solar: tem aproximadamente 26 Km de altitude (3 vezes maior que o Monte Everest) e 600 Km de diâmetro.

Fonte:http://cienciados.com

sábado, 9 de março de 2013

Localização dos principais vulcões na Terra

Os vulcões estão presentes em toda a superfície da Terra, tanto nos continentes como nos oceanos. Não é possível dizer exatamente quantos vulcões existem pois há vulcões adormecidos que podem acordar a qualquer momento e há vulcões ativos que podem adormecer. Para além disso, a atividade vulcânica submarina é pouco conhecida e nos oceanos há inúmeros vulcões que ainda não foram identificados.

No entanto, os cientistas estimam que existam mais de 1.500 vulcões ativos e cerca de 50 entram em erupção todos os anos.

No mapa seguinte podes ver que existem muitos grupos ou cadeias de vulcões, mas também os podemos encontrar isolados.

Fonte: portaldoprofessor.mec.gov.br
Aconselho-te a consultares o sítio http://www.painelglobal.com.br/#WIN onde poderás encontrar informações atualizadas sobre a atividade sísmica na Terra.

Tipos de vulcanismo

Um vulcão é uma estrutura natural existente na superfície da Terra que possui uma abertura que comunica com o exterior por onde são expelidos a lava, cinzas, gases e outros materiais.

Existem dois tipos de vulcanismo:


Reflexão final da unidade "O interior da Terra"

Já sabemos que o Homem sempre teve uma imensa curiosidade em conhecer tudo o que o rodeia, por isso não me espanta que este assunto em particular tenha dado origem a tantas teorias, muitas delas baseadas na imaginação e crenças religiosas.

Isto porque, apesar da ciência e da tecnologia terem evoluído muito nos últimos séculos, não foi o suficiente para permitir que o Homem se deslocasse ao centro da Terra para ver “com os seus próprios olhos” como é que as coisas são. Para chegar ao limite do conhecimento que tem hoje, foi necessário recorrer a métodos indiretos.

É engraçado pensar que se pode ir à Lua mas não se pode entrar no nosso próprio planeta. Sim, porque, por muito que me custe, a “Viagem ao Centro da Terra” de Júlio Verne nunca se poderia ter realizado, nem por humanos, nem por máquinas, pois no estudo direto do interior da Terra, as máquinas utilizadas nas sondagens não resistem à temperatura nem à pressão que se verifica à medida que a profundidade aumenta.

Teoria da Terra oca

Desde tempos remotos que se criaram mitos e teorias sobre a possibilidade do centro da Terra ser oco.

Muitas das civilizações mais antigas falavam de cidades lendárias escondidas no centro da Terra:

Reino de Agartha
Segundo a crença budista da Ásia Central, era um labirinto subterrâneo que abrigava populações provenientes da antiga Atlântida (submersa no Oceano após uma suposta erupção vulcânica). O seu líder conhecia todas as forças da Terra, lia todas as almas e conhecia os seus destinos.
Fonte: http://solonaescola.blogspot.pt
Reino de Hades
Segundo a mitologia grega, tinha várias entradas espalhadas pela Grécia e era o local para onde seguiam as almas das pessoas mortas (fossem elas boas ou más) para lá se tornarem sombras.
Fonte: http://olimpomitology.blogspot.pt
Com o avanço das ciências a substituir as lendas, no séc. XVII começaram a aparecer teorias com base científica sobre um mundo interior no nosso planeta:

Edmund Halley (cujo nome foi dado ao cometa de 1682)
Para explicar certos fenómenos estranhos no campo magnético terrestre, sugeriu que a crosta da Terra tinha 500 Km de espessura e, no seu interior, existiriam três planetas concêntricos do tamanho de Vénus, Marte e Mercúrio. Neles, existiriam seres vivos e uma atmosfera interior luminosa.
Fonte: www.projetoockham.org
No século XVIII, outros cientistas introduziram mudanças nesta teoria, mas nunca a rejeitaram:

Leonard Euler
Considerou que no interior da Terra havia um único Sol que iluminava e aquecia uma civilização extremamente desenvolvida que aí vivia.
Fonte:www.projetoockham.org
Sir John Leslie
Concluiu que, na verdade, existia, não um, mas dois sóis interiores, a que chamou Plutão e Proserpina.

John Symmes
Apresentou, em 1818, a sua teoria, em que a Terra era oca e habitável por dentro, possuindo internamente diversas esferas sólidas e concêntricas. Havia aberturas na crosta externa da Terra em ambos os polos, por onde se poderia entrar no interior do planeta que seria um local quente, fértil, com muitos e enormes animais e vegetais.
Fonte: http://www.museumofhoaxes.com
Com intenção de fazer essa viagem ao interior da Terra, Symmes convocou 100 homens para partir da Sibéria no outono, com renas e trenós, e chegar até ao norte do Paralelo 82 N. Essa expedição só viria a ocorrer 10 anos após a sua morte e durou 4 anos, mas a teoria de Symmes não foi confirmada.

Na década de 1970 esta teoria voltou a ganhar força, devido a uma fotografia que revelava uma imagem do Pólo Norte sem as nuvens que geralmente o encobrem e mostrando um buraco.
Fonte: http://www.bibliotecapleyades.net
Esta foto reforçava a crença de que a Terra não seria uma esfera compacta, mas sim um corpo oco, com fendas localizadas nos pólos. No seu interior habitaria uma raça muito desenvolvida em termos de tecnologia e que eventualmente visitaria o exterior da Terra a bordo de OVNIs. Estaria assim explicada a maior parte das naves avistadas pelos seres humanos nos últimos tempos.

Vários escritores de ficção científica adotaram também este tema, tal como Júlio Verne no seu célebre livro “Viagem ao Centro da Terra”. Este livro já deu origem a vários filmes, sendo o último bastante recente, o que demonstra o interesse que este assunto continua a suscitar.
Fonte: http://minhavidaemfilmes.blogspot.pt